domingo, 13 de dezembro de 2009

Ainda no assunto cerveja do blog do Juca Kifouri - clique aqui e vá lá conferir

Brilhante, Giorgetti!

No 'Estadão' de hoje:
Guerreiros ou brameiros
Ugo Giorgetti
Não sei por que ando pensando muito num comercial da Brahma que andou, ou anda, pelas televisões.
De fato ele não me sai da cabeça.
Fiquei tão intrigado que recorri até ao site do Clube de Criação de S.Paulo, onde não só o encontrei na íntegra, como tive a surpresa de encontrar também declarações do diretor de marketing da Brahma que, por sua vez, vieram aumentar meu assombro.
Queria, logo de início, pedir licença ao diretor da empresa para refutar uma de suas declarações.
Diz ele: "Com a campanha não queremos impor nada a ninguém. Queremos apenas ser porta-vozes do povo brasileiro."
Bem, meu porta-voz esse comercial não é, isso eu posso garantir.
E, espero, também não seja de boa parte do povo brasileiro.
Para quem não sabe, o comercial descreve a atitude ideal do torcedor brasileiro em relação à Copa do Mundo que se aproxima.

Consta de uma sucessão de imagens bélicas e melodramáticas, onde supostos torcedores carrancudos, gritam, choram e batem no peito.
Para deixar ainda mais claro a observadores menos atentos que o que se espera realmente são guerras e batalhas, mistura essas cenas com outras, fictícias, devidamente produzidas e filmadas, de um grande exército medieval em ação.

Se as imagens falam por si, o pior é o som.
Vozes jovens alucinadas urrando palavras de ordem num tom ameaçador, histérico, a lembrar manifestações das mais radicais e intolerantes agrupamentos que, infelizmente, existem no interior de qualquer sociedade.
Eu me permito transcrever algumas das frases vociferadas: "Eu queria que a seleção fosse para a Copa, como quem vai para uma batalha!" "Eu quero guerreiros!", "Vamos para a guerra juntos! 180 milhões de guerreiros!" "Sou guerreiro!" No final do filme, num golpe de surrealismo que faria as delícias de Luis Buñuel, o locutor, contrariando o tom anterior de toda a mensagem, recomenda sabiamente: "Beba com moderação."

O diretor de marketing da Brahma, no mesmo site do Clube de Criação continua: "A mensagem que queremos passar ao torcedor é que, além de ser a primeira marca brasileira a patrocinar oficialmente uma Copa do Mundo, o desejo da Brahma é despertar a atitude guerreira da seleção em todos os 190 milhões de brasileiros."

Com todo o respeito que tenho pela Brahma, cuja publicidade acompanho, até por dever de ofício, há mais de quarenta anos, e que me pareceu sempre celebrar a alegria e a irreverência popular, essas declarações inspiram alguns comentários.

O que eu espero da seleção é que jogue bola.
Acho que o que nos derrotou em 2006 não foi a falta de guerreiros, mas foi o Zidane, que não era exatamente um guerreiro.
Quanto aos 190 milhões, espero que honrem nossa tradição de saber perder, como fizemos em 1950 em pleno Maracanã, ou como fizemos em 1982, encantando o mundo.
O resto é apenas apelar para o que há de pior na sociedade brasileira.
Que é o que faz esse equivocado comercial dessa grande empresa.
E de repente, a razão pela qual penso nele com tanta freqüência me aparece claramente: é que, de certo modo, o confundo com as cenas reais que aconteceram no estádio do Curitiba domingo passado.
Ao revê-las me ocorre uma pergunta: os torcedores que, ensandecidos, fizeram o que fizeram no Paraná seriam "guerreiros" ou "brameiros"?
Ou os dois?
Infelizmente não foi possível alertá-los para invadirem e quebrarem tudo "com moderação".

sábado, 12 de dezembro de 2009

texto do site da folha, clique aqui e vá direto lá pra conferir


Por patrocínio, clubes defendem cerveja nos estádios de futebol

O G4, grupo dos quatro grandes clubes paulistas --Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo--, defendeu ontem a liberação do consumo de bebidas alcoólicas em estádios.
Durante evento em que o G4 formalizou parceria com o Grupo Femsa, braço da Coca-Cola e da cerveja Kaiser no Brasil, o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, declarou que "bebidas leves'' deveriam ser vendidas durante as partidas.
"Acho um absurdo o cara ficar do lado de fora do estádio bebendo em uma barraquinha. Ele só faz isso porque sabe que vai ficar duas horas sem beber no estádio", disse o cartola.
"Cerveja e champanhe, que são bebidas leves, deveriam ser liberadas nos jogos. As autoridades têm de pensar que, na nossa casa, quem manda somos nós", emendou. E foi apoiado por executivos da Femsa.
Espécie de "garoto-propaganda" do G4, o padre Marcelo Rossi também defendeu a volta da cerveja aos estádios.
"As bebidas fermentadas são toleradas pela igreja. O problema está nos destilados", declarou Rossi, que pediu a ajuda da imprensa para "promover a volta das famílias ao futebol".
Em São Paulo, uma lei estadual de 1996 impede a venda de bebidas nos estádios do Estado. Em abril do ano passado, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, assinou um documento proibindo bebidas alcoólicas nas arenas de todo o país.
A Polícia Militar de São Paulo mostrou-se contrária à posição do G4. O tenente-coronel Almir Ribeiro, responsável pela segurança nos estádios paulistas, disse que a proibição da venda de bebidas em estádios reduziu os casos de violência.
Paulo Castilho, promotor do Ministério Público de São Paulo que atua no combate à violência entre torcidas, mostrou-se extremamente irritado com a posição do G4 e com o apoio do padre Marcelo Rossi.
"Desde quando um padre agora entende de violência em estádio", criticou Castilho. "Ele não sabe que o cara bebe cerveja no estádio e depois briga, volta dirigindo alcoolizado para casa e bate na mulher, nos filhos? Ele não sabe?"
Castilho também sustenta que os índices de violência caíram depois da proibição



REPLICO O TEXTO MEU POSTADO EM SETEMBRO DE 2008






A cerveja faz 120 anos, mas meu pai morreu de cirrose aos 38.
A cerveja faz 120 anos, mas eu não tenho pai há 19anos
A cerveja faz 120 anos, mas minha filha de 2 anos não conheceu o avô.
A cerveja faz 120 anos, mas meu pai não foi a meu casamento há 6 anos.
A cerveja faz 120 anos, e minha mãe chorou e ainda chora muito.
A cerveja faz 120 anos, talvez o número de vezes que meu pai caiu pela rua.
A cerveja faz 120 anos, talvez o número de vez que vi meu pai vomitar pela casa toda.
A cerveja faz 120 anos, mas faz 30 anos que sofro em pensar o que perdi por ela.
A cerveja faz 120 anos, meu pai comemorou apenas 38 aniversários.
A cerveja maldita faz 120 anos, e ainda faz uma propaganda que ela faz parte da vida dos brasileiros, mas que vida?

Vida de cachorro.
Vida de bêbados.
Vida de mulheres perdidas em suas vergonhas.
Vida de homens de família que estrangulam seus filhos e esposas só com o bafo dessa maldita bebida.

Faço algumas perguntas.
Será que a cerveja faria 120 anos de sucesso se todos seguissem o conselho de "BEBER COM MODERAÇÃO?
Será que a cerveja faria 120 anos de sucesso se não colocassem mulheres nuas e saudáveis em suas propagandas, pois mulheres que bebem tanto, não são saudáveis.
Será que a cerveja faria 120 anos de sucesso, se os garotões que aparecem nos filmes fossem trocados pelos homens impotentes por beber tanto?
Será que os donos da cerveja bebem todos os dias a sua bebida como sugestiona aos jovens, e ainda será que deixam seus filhos beberem com "moderação"?

Meu pai não teve chance de comemorar 40 anos, mas essa maldita cerveja comemora 120 anos, o que me resta é chorar a morte do meu pai e dizer, parabéns por conseguirem matar tanta gente com tanta eficiência e ainda com autorização de todas as autoridades.


Ronny Clayton

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

VENHAM


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O fenômeno Crepúsculo.

Incrível a capacidade de algumas pessoas darem vazão as profundezas de suas mentes e colocar no papel os mais incríveis devaneios.
A saga crepúsculo é uma dessas coisas incríveis, muitos jovens já leram todos os livros da série, e ficam contando os segundos para assistir os filmes, foi assim no primeiro, é assim no segundo filme e já estão loucos para se encontrarem com os lobos e os chupadores de sangue, no terceiro filme da série.
Mas o que me chama a atenção mesmo é o fascínio dos jovens pelas novidades, e como se entregam para elas, foi assim com o Código da Vinci, com Hary Potter, com os Rebeldes, e puxando pela minha memória New Kids on the Block e Menudos (não se reprima, não se reprima).
E essa busca por algo para conversar e se apoiarem, para viver a vida de forma a esquecer a realidade realmente nos deixa perplexamente preocupados. Preocupados porque?
Pegando como referência o Primeiro Filme, encontramos no ponto alto do filme o amor impossível, que apesar de ser um clichê clássico desde Romeu e Julieta, ainda provoca suspiros e enchem os cofres desta indústria.
O que tem de mais num amor impossível? Nada! Ele é impossível mesmo. Mas reflita comigo caro e raro leitor, porque o fascínio pelo impossível? Por quê? Por quê? Cada dia que passa mais e mais pessoas de todas as idades, sobretudo os jovens vão em busca de seus amores impossíveis, e quais são:
- Corpo perfeito. Impossível
- A vida fácil e com riqueza. Impossível.
- O par ideal e sem defeitos. Impossível.
- A família sem conflitos. Impossível
- Viver em função do Prazer e ser feliz. Impossível.
- Usar drogas e não ter efeitos colaterais. Impossível.
- Sexo com várias pessoas e querer ser amado(a) por apenas um(a). Impossível
- Viver em função do dinheiro e da fama e ser feliz. Impossível.
- Viver a vida agora sem preocupação com a eternidade. Impossível.

Enfim são muitos os impossíveis que a nossa juventude busca, talvez isso explique o fenômeno Crepúsculo, já que não tenho o que quero, posso ler e ver, na verdade não é a história de ficção é realmente a minha história o que quero não posso possuir, e no mundo em que o POSSUIR é importante, a industria da literatura e do cinema vai alimentando a outra industria, que é a dos consultórios médicos, pela depressão e doenças crônica causadas pela busca incansável pelo impossível e inatingível.
Deus que é o Deus do impossível pode dar a você tudo o que busca, a felicidade com o seu corpo do jeito que ele é, uma vida rica de bênçãos espirituais, uma esposa ou um marido que respeite a família, prazer sexual verdadeiro dentro de um casamento respeitoso e compromissado, e a promessa principal é ...todo aquele que nele crer não pereça mas tenha a vida eterna... João 3:16b
Vampiros bonzinhos jogando Baseball no meio da floresta em um dia de trovoadas, é totalmente fora da nossa realidade, mas Deus está disponível para nós, é só falar com ele no momento que você desejar, e assim ele pode te colocar de volta à realidade.
Que Deus te abençoe.

Pastor Ronny Clayton