sábado, 26 de março de 2011

Luciano Pires nos ajuda hoje a refletir!!!!

Durante um almoço antes de uma de minhas palestras, meu amigo Nelson Bastos conta que foi aos Estados Unidos nas férias. No programa, “assistir com meu filho a um jogo de basquete da NBA em Orlando, no Amway Arena, um espetacular ginásio de esportes”. Ainda no Brasil, Nelson comprou os ingressos pela internet e embarcou para Nova Iorque. No dia de ir para Orlando, uma nevasca impediu o vôo e eles perderam o jogo. Diante do inevitável, Nelson fez o que todos nós brasileiros fazemos: conformou-se.

Alguns dias depois, já de volta ao Brasil, ele recebe um email da Amway Arena dizendo que perceberam que ele não foi assistir ao jogo. E gostariam de saber a razão. Surpreso, Nelson relatou o acontecido. Mais surpreso ainda, recebeu uma resposta dizendo que o ingresso que ele havia comprado incluía um seguro para casos assim. E perguntando:

- O senhor gostaria de utilizar o seguro?

Nelson concordou e recebeu pelo correio um cheque de cerca de 120 dólares, cobrindo o prejuízo com o qual ele estava conformado.

Putz! Para nós que temos que sair no tapa para tirar o bicão da cadeira numerada que adquirimos nos principais estádios do Brasil pagando uma pequena fortuna; que temos que usar um banheiro imundo; que pagamos uma nota para um guardador de carros não riscar nosso automóvel; que corremos risco de vida a cada vez que vamos a um estádio, o relato do Nelson é peça de ficção. Científica.

Essa história tem muito a dizer com relação à competência técnica e profissional dos norte americanos. Alguém lá criou um programa capaz de perceber que o Nelson não apareceu para ver o jogo. Provavelmente o mesmo programa encontrou os dados dele no registro feito para a compra dos ingressos e disparou um email para averiguar a razão. E diante da explicação (que deve ter sido lida por uma pessoa de carne e osso), alguém não hesitou em oferecer o ressarcimento, mesmo sem o Nelson pedir. Aliás, ele desconhecia o lance do seguro... Não é fantástico?

Pois é. Mas sabe o que realmente me chamou a atenção? Não foi a competência técnica ou profissional. Foi o que eu chamo de “competência moral.”

Alguém tomou a decisão moral de ressarcir quem foi prejudicado, o que de certa forma é de se esperar. Mas a verdadeira profundidade da decisão moral foi: não vamos esperar que a pessoa reclame, vamos nos antecipar e avisar que ela tem direitos e perguntar se quer valer-se deles.

Você consegue imaginar uma situação assim aqui no Brasil?  Deixe de lado a questão estrutural, se temos ou não computadores e gente capaz para implementar um processo idêntico. Concentre-se na pergunta que realmente interessa: temos a competência moral para respeitosamente avisar a pessoa que ela tem um direito? Ou vamos optar pelo velho: “Deixa quieto. Ele nem vai perceber...”?

Pois é. Competência técnica e profissional tem jeito, o dinheiro pode comprar. Mas competência moral, ah, isso vem lá de um lugar que o dinheiro não alcança.
Por isso vai demorar um pouco pra gente chegar lá.

Luciano Pires

quarta-feira, 16 de março de 2011

PRESUNTINHO NA FAIT

O deputado Tiririca!!!

O deputado Tiririca (PR-SP) tem sido um dos mais econômicos da Câmara, informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição desta quarta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Gastou só R$ 42,03 em março, com "serviços postais". Em janeiro, pediu reembolso de R$ 519 por duas passagens aéreas --sendo que uma delas custou R$ 80.
O deputado Waldemar Costa Neto (PR-SP), que lançou Tiririca na política, gastou R$ 17,6 mil em janeiro, com escritório, seguranças e telefonia.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Aproveite essa grande oportunidade!!!!!

Durante o mês de junho, um grupo de missionários voluntários seguirá para Israel a fim de servirem às comunidades locais com atividades de educação, assistência social, intercessão, artes e esportes.

Esta caravana, que não tem cunho turístico, tem como objetivos impactar os locais por onde passarão com a mensagem do Evangelho, e da mesma forma impactar a vida dos participantes com o clamor dos não-alcançados.

O Projeto Conexão Israel 2011 tem como líder geral o Pr. Marcos Grava, coordenador do setor de Voluntários e do Programa Esportivo Missionário da JMM.

A novidade desta caravana é que um período intermediário de treinamento será realizado na cidade de Cesena, na Itália. A saída do Brasil está marcada para o dia 9 de junho, e o retorno marcado para o dia 26 de junho de 2011.

Custo e inscrição
O custo da inscrição, no Conexão Israel 2011, é de 160 reais, que será revertido em despesas administrativas e na confecção do uniforme do Projeto (agasalho, camisetas e mochila). Este valor não será reembolsado em caso de desistência. 

O custo total desta viagem será de aproximadamente 2.600 dólares, e o valor pode ser parcelado. Estão inclusos passagens aéreas, estadia, alimentação, treinamento e transporte interno (exceto entradas em locais turísticos).

O custo exato da viagem dependerá do valor da passagem no momento da compra pelo participante.

quarta-feira, 2 de março de 2011

não sei se é verdade , mas vale pela reflexão


Julgado pelo assassinato de Eliza... 
Em Minas, Bruno estava sendo julgado pelo assassinato de Eliza...
Havia evidências indiscutíveis sobre a culpa do réu, mas o cadáver não aparecera.
Quase ao final da sua sustentação oral, o advogado Ércio Quaresma, temeroso de que seu cliente fosse condenado, recorreu a um truque:
- "Senhoras e senhores do júri, senhor Juiz, eu tenho uma surpresa para todos!" disse o advogado olhando para o seu relógio...
- "Dentro de dois minutos, a pessoa que aqui se presume assassinada, entrará na sala deste Tribunal."
E olhou para a porta.
Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta.
Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu.
O advogado, então, completou:
- "Realmente, eu falei e todos vocês olharam para a porta com a expectativa de ver a suposta vítima. Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso, se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente. In dubio pro reo (Na dúvida, a favor do réu)."
Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.
Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:
- "Culpado!"
- "Mas como?" perguntou Ércio Quaresma... "Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta, é de se concluir que estavam em dúvida! Como condenar na dúvida?"
E o juiz esclareceu:
- "Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o Bruno..."

"MORAL DA HISTÓRIA:"

"NÃO ADIANTA SER UM BOM ADVOGADO 
SE O CLIENTE FOR ESTÚPIDO ".

"Quando somos bons para os outros, somos ainda melhores para nós."

(Benjamin Franklin)