sábado, 12 de dezembro de 2009

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Por patrocínio, clubes defendem cerveja nos estádios de futebol

O G4, grupo dos quatro grandes clubes paulistas --Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo--, defendeu ontem a liberação do consumo de bebidas alcoólicas em estádios.
Durante evento em que o G4 formalizou parceria com o Grupo Femsa, braço da Coca-Cola e da cerveja Kaiser no Brasil, o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, declarou que "bebidas leves'' deveriam ser vendidas durante as partidas.
"Acho um absurdo o cara ficar do lado de fora do estádio bebendo em uma barraquinha. Ele só faz isso porque sabe que vai ficar duas horas sem beber no estádio", disse o cartola.
"Cerveja e champanhe, que são bebidas leves, deveriam ser liberadas nos jogos. As autoridades têm de pensar que, na nossa casa, quem manda somos nós", emendou. E foi apoiado por executivos da Femsa.
Espécie de "garoto-propaganda" do G4, o padre Marcelo Rossi também defendeu a volta da cerveja aos estádios.
"As bebidas fermentadas são toleradas pela igreja. O problema está nos destilados", declarou Rossi, que pediu a ajuda da imprensa para "promover a volta das famílias ao futebol".
Em São Paulo, uma lei estadual de 1996 impede a venda de bebidas nos estádios do Estado. Em abril do ano passado, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, assinou um documento proibindo bebidas alcoólicas nas arenas de todo o país.
A Polícia Militar de São Paulo mostrou-se contrária à posição do G4. O tenente-coronel Almir Ribeiro, responsável pela segurança nos estádios paulistas, disse que a proibição da venda de bebidas em estádios reduziu os casos de violência.
Paulo Castilho, promotor do Ministério Público de São Paulo que atua no combate à violência entre torcidas, mostrou-se extremamente irritado com a posição do G4 e com o apoio do padre Marcelo Rossi.
"Desde quando um padre agora entende de violência em estádio", criticou Castilho. "Ele não sabe que o cara bebe cerveja no estádio e depois briga, volta dirigindo alcoolizado para casa e bate na mulher, nos filhos? Ele não sabe?"
Castilho também sustenta que os índices de violência caíram depois da proibição



REPLICO O TEXTO MEU POSTADO EM SETEMBRO DE 2008






A cerveja faz 120 anos, mas meu pai morreu de cirrose aos 38.
A cerveja faz 120 anos, mas eu não tenho pai há 19anos
A cerveja faz 120 anos, mas minha filha de 2 anos não conheceu o avô.
A cerveja faz 120 anos, mas meu pai não foi a meu casamento há 6 anos.
A cerveja faz 120 anos, e minha mãe chorou e ainda chora muito.
A cerveja faz 120 anos, talvez o número de vezes que meu pai caiu pela rua.
A cerveja faz 120 anos, talvez o número de vez que vi meu pai vomitar pela casa toda.
A cerveja faz 120 anos, mas faz 30 anos que sofro em pensar o que perdi por ela.
A cerveja faz 120 anos, meu pai comemorou apenas 38 aniversários.
A cerveja maldita faz 120 anos, e ainda faz uma propaganda que ela faz parte da vida dos brasileiros, mas que vida?

Vida de cachorro.
Vida de bêbados.
Vida de mulheres perdidas em suas vergonhas.
Vida de homens de família que estrangulam seus filhos e esposas só com o bafo dessa maldita bebida.

Faço algumas perguntas.
Será que a cerveja faria 120 anos de sucesso se todos seguissem o conselho de "BEBER COM MODERAÇÃO?
Será que a cerveja faria 120 anos de sucesso se não colocassem mulheres nuas e saudáveis em suas propagandas, pois mulheres que bebem tanto, não são saudáveis.
Será que a cerveja faria 120 anos de sucesso, se os garotões que aparecem nos filmes fossem trocados pelos homens impotentes por beber tanto?
Será que os donos da cerveja bebem todos os dias a sua bebida como sugestiona aos jovens, e ainda será que deixam seus filhos beberem com "moderação"?

Meu pai não teve chance de comemorar 40 anos, mas essa maldita cerveja comemora 120 anos, o que me resta é chorar a morte do meu pai e dizer, parabéns por conseguirem matar tanta gente com tanta eficiência e ainda com autorização de todas as autoridades.


Ronny Clayton

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